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Nos últimos anos, métodos de transferência perderam espaço para o Pix, sistema de transferência instantânea do Banco Central, que é sem custo para pessoas físicas

Com o baixo uso dessas modalidades, elas são descontinuadas em 2024. Foto: Canva

Depois de quarenta anos de existência, o modelo de transferência via Documento de Ordem de Crédito (DOC) foi descontinuado nesta quinta-feira, 29/02. As ordens deixam de ser processadas, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas, para transferência entre instituições financeiras distintas.

A Transferência Especial de Crédito (TEC), modalidade que permitia empresas pagarem benefícios a funcionários, também não estará mais disponível.

Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em dados do Banco Central, as transações via DOC somaram 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no período.

Em número de transações, o DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), da TED (448 milhões), dos boletos (2,09 bilhões), do cartão de débito (8,4 bilhões), do cartão de crédito (8,4 bilhões) e do Pix, a modalidade preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões de operações.

Utilizada principalmente para transferência de grandes valores, a Transferência Eletrônica Disponível (TED) continuará em vigor. Criada em 2002, a TED permite o envio dos recursosentre instituições diferentes até as 17h dos dias úteis, com a transação levando até meia-hora para ser quitada.

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