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A implementação de inteligência artificial (IA) nos setores de varejo e food service enfrenta diversas barreiras, especialmente para pequenos e médios estabelecimentos

A utilização de tecnologia tem se tornado cada vez mais comum nos bares e restaurantes. Foto: Freepik

Nos dias atuais, os setores de Retail e Food Service enfrentam desafios cada vez mais complexos, impulsionados pela dinâmica do mercado global, mudanças nas preferências dos consumidores e a necessidade de adaptação rápida às inovações tecnológicas.

É neste cenário desafiador que a inteligência artificial (IA) emerge como um catalisador transformador, oferecendo soluções inovadoras para questões prementes que essas indústrias enfrentam.

Será que Inteligência Artificial é só um novo nome para Automação de Processos?

O varejo, em constante evolução, busca proporcionar experiências de compra mais personalizadas, eficiência operacional e estratégias de marketing mais eficazes. Ao mesmo tempo, os serviços de alimentação enfrentam desafios em otimizar a produção, melhorar a qualidade do serviço ao cliente e adaptar-se às expectativas crescentes por conveniência.

A automação de processos refere-se à utilização de tecnologia para realizar tarefas específicas de maneira programada, sem intervenção humana direta. Com este cenário podemos citar alguns desafios e breves soluções nos setores de Retail e Food:

Experiência do Cliente: Atender às crescentes expectativas dos consumidores por experiências de compra personalizadas e eficientes.

Supply Chain, Compras e Logística: Gerenciar a complexidade da cadeia de suprimentos e otimizar a gestão de estoques/Compras.

Operações Internas: Lidar com tarefas operacionais repetitivas e complexas.

Marketing e Publicidade: Segmentar efetivamente o mercado e otimizar estratégias de publicidade.

Personalização no Food Service: Atender às preferências individuais dos clientes e otimizar a produção de alimentos.

Ao enfrentar esses desafios de frente, os setores de varejo e food service estão posicionando a inteligência artificial como uma ferramenta essencial para impulsionar a inovação, melhorar a eficiência e, acima de tudo, aprimorar a experiência do cliente.

Ok! Legal, mas será que é fácil por em prática?

A implementação de inteligência artificial (IA) nos setores de varejo e food service enfrenta diversas barreiras, especialmente para pequenos e médios estabelecimentos. Um dos principais desafios é o custo significativo associado à adoção de soluções de IA, incluindo investimentos em hardware, software e treinamento de pessoal.

Além disso, a falta de conhecimento e habilidades técnicas pode representar um obstáculo substancial. A implementação bem-sucedida de tecnologias de IA muitas vezes requer conhecimentos especializados que podem não estar disponíveis em pequenas empresas.

A resistência à mudança por parte dos funcionários e gestores também é uma barreira significativa... a integração com sistemas existentes é outro desafio importante.

Preocupações relacionadas à segurança e privacidade dos dados também se destacam, uma vez que a coleta e o processamento de dados para a implementação da IA levantam questões éticas e legais.

Preocupante, mas é possível superarmos estas barreiras?

Para custos elevados, considerar abordagens escalonadas; para falta de conhecimento técnico, investir em treinamento e parcerias; para resistência à mudança, promover cultura inovadora e envolver a equipe; e para dificuldades na integração, avaliar a infraestrutura e colaborar com fornecedores para integração suave.

O que esperar dos próximos passos?

A inteligência artificial surge como um poderoso aliado nesse contexto, oferecendo uma variedade de soluções inovadoras que têm o potencial de remodelar fundamentalmente a forma como esses setores operam.

No varejo, desde a interação com o cliente até a gestão da cadeia de suprimentos, a IA pode aprimorar processos, impulsionar a eficiência e fornecer insights valiosos.

Nos serviços de alimentação, desde a personalização do menu até a otimização da produção, a IA promete melhorar a experiência do cliente e a eficácia operacional. Como conselheiro, neste tema, sugerimos uma abordagem em etapas.

Como consultor na área de tecnologia, minha sugestão é olhar alguns pontos principais como:

• Priorize o alinhamento estratégico
• Análise de custos e ROI
• Avalie as capacidades internas, gestão de riscos e conformidade regulatória.
• Engaje sua turma
• Promova uma cultura ética.

Para fechar este artigo, vamos as conclusões finais:

Mantenha a flexibilidade para inovação contínua, adaptando-se dinamicamente às mudanças no cenário tecnológico e de negócios. Certifique-se de que a implementação da inteligência artificial (IA) não venha causar mais "problemas do que soluções", e que não seja uma solução estática, mas sim uma evolução contínua que se alinha aos objetivos estratégicos de médio e longo prazo da empresa.

Para fechar, deixo esta provocação a todos:

Em um mundo onde a inteligência artificial vem redefinindo os rumos dos setores de varejo e food service, e a flexibilidade para evoluir com a IA não é apenas uma escolha estratégica; é a chave para desbloquear o potencial inexplorado de nossos negócios fica a pergunta crucial: Estamos prontos não apenas para adotar tecnologias, mas para abraçar uma cultura de inovação contínua?

*Marcio Blak é especialista no mercado de Tecnologia com forte viés na Transformação Digital do Food Service, Varejo & Franquias.

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