Após uma viagem a Hong Kong, onde aprendeu uma técnica diferente para fazer sorvetes expressos, Matheus Krauze decidiu implantar o mesmo modelo no Brasil e criou a Soft Ice Cream
Matheus Krauze, um empreendedor de 26 anos, decidiu criar um novo negócio no ramo de sorvetes, inspirado por uma viagem a Hong Kong. Após conhecer uma técnica diferente de fazer sorvetes expressos com sabores incomuns, como matchá, ube e gergelim torrado, ele fundou a Soft Ice Cream em 2020. A previsão de faturamento para este ano é de R$ 2,3 milhões.
Krauze pesquisou equipamentos e processos para tornar sua ideia realidade e chamou seu sócio Ronaldo Ferreira Junior para se juntar a ele. A primeira unidade da Soft Ice Cream estava em obras para inauguração em Curitiba em março de 2020, mas a abertura foi adiada até setembro devido à pandemia.
Mesmo assim, a empresa se adaptou ao novo cenário e percebeu que seu modelo de operação de retirada funcionava bem em espaços pequenos. Nos três meses em que operaram em 2020, eles faturaram R$ 90 mil. No verão de 2021, as vendas aumentaram e, embora os sócios tenham tentado captar investimentos, eles decidiram crescer com recursos próprios.
Desde o início, a ideia era expandir com lojas próprias, então eles estabeleceram um centro de produção e distribuição para manter a qualidade do sorvete e finalizá-lo nos pontos de venda. Apesar de inicialmente não terem planejado franquias, devido à demanda constante, eles desenvolveram um modelo de franquia com manuais e know-how.
No final do ano passado, eles escolheram um interessado para validar o modelo em Ponta Grossa e planejam terminar 2023 com 30 lojas vendidas e 16 abertas nas regiões oeste do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. O investimento inicial para se tornar um franqueado é a partir de R$ 215 mil.
*Com informações de Pequenas Empresas Grandes Negócios.
